sexta-feira, 15 de março de 2013
De repente eu não senti nada e sorri. Mas num triste instante, acordei da minha falsa alegria para o mundo real. E era tão... real. Sem pré-julgamentos a respeito, nem observações cegas, eu percebi que o mundo tem seu lado podre bem maior que aquele que sacia a fome. Percebi que é fácil ter esperança, mas muitas vezes parece impossível alcançar o próprio ar. Aprendi que bater causa dor, mas a falta de contato físico machuca muito mais. Lembrei que viver é muito fácil, mas não lembro como se faz isso. Entendi que sou grande, mas me entristeceu ver todos me olharem pequeno. Há tempos aprendi que amar é necessário, mas hoje eu vi que o amor mais importante deve ser por si próprio. Descobri que para amar a si próprio devemos lembrar como nos apaixonar novamente por aquilo que nos encanta, e mais que isso, conquistar o que é amado. Definitivamente eu lembrei que amigos são para sempre, mas até a amizade pode ser apunhalada. Aprendi que posso ser cruel, mas que também é muito difícil. Abri os olhos e vi que nem tudo ao redor é o reflexo de nós mesmos, e que é possível fazer justiça, porém tudo tem seu preço. Entendi que consequência é o sucessor de toda ação, mas o valor de cada uma que diz respeito a mim pode e deve ser maior. Aprendi que pensar em si mesmo é um egoísmo necessário às vezes, e muitos levam muito tempo para aprendê-lo. Mas eu sei, eu sei que o mundo dá muitas voltas e o tempo não tem compaixão com ninguém. A mudança está nas mãos de cada um, e mesmo que seja possível viver em conjunto, toda e cada vida dever ser moldada por seu único mestre, que por bem ou por mal, terá de aprender sozinho. Quem sabe assim, de repente possamos não sentir nada... e sorrir.
By: Michel Ramalho.
Que sejam eternos os 17.
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Muito bom o que esse rapaz escreveu. Já o que você escreve é digno de refletir o porque as pessoas tem tanta bobagem pra falar.
ResponderExcluirPuts e ainda quer pegar meu namorado UAHUAHAHUA que coisa feia.
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