terça-feira, 30 de julho de 2013

A Roda do Ano: os Esbats e Sabbats

A Roda do Ano: os Esbats e Sabbats




Antigamente, quando o Deus e a Deusa eram tão reais quanto o Sol e a Lua, os rituais eram desestruturados - eram uma comunhão alegre e espontânea com o Divino. Depois, os rituais passaram a observar o ciclo do Sol através do ano astrológico e das estações, e também dos ciclos lunares mensais.

Atualmente, rituais parecidos são observados pela Bruxaria - e estas celebrações criam uma proximidade mágica com as Deidades e com o poder por trás delas.

A finalidade primordial da Bruxaria é estar em harmonia com a Natureza e com as energias divinas contidas nela. E a melhor forma de alcançar esta harmonia é a observação dos ciclos naturais. É para isso que servem os Esbats e Sabbats.

"Esbat" é o nome de cada uma das reuniões (ou celebrações solitárias) mensais, no primeiro dia da Lua Cheia ou da Lua Nova de cada mês. Nestas datas são celebrados os ciclos lunares; a finalidade básica dos Esbats é a celebração os ciclos da Deusa, em seus três aspectos: Donzela, Mãe e Anciã (Crescente, cheia e Minguante). Além disso, são épocas propícias para as reuniões, a editação e o estudo.

"Sabbat" é a denominação de cada um dos 8 grandes festivais solares que acontecem anualmente e que marcam a Roda do Ano das Bruxas.

Durante os Sabbats são celebrados, em grupo ou solitariamente, os ciclos do nascimento, maturidade, morte e renascimento do Deus, e sua profunda relação com a Deusa.

Mais um esclarecimento importante: Sabbat não é sinônimo de missa negra. Não custa repetir: não é usado nenhum símbolo ou objeto cristão. Nenhuma oração cristã é lida - nem de trás para frente nem de frente para trás. Não são feitos nem sacrifícios nem orgias.

Para entender melhor a Roda do Ano celebrada pelos Sabbats, podemos olhar para os períodos demarcados pelas 4 estações:

Durante o inverno, as árvores estão sem suas folhas, os animais se recolhem, os dias são muito curtos e as noites, longas. Lentamente, conforme os dias vão ficando mais longos e a primavera se aproxima, a Natureza parece se espreguiçar. É a época de preparar o solo. Com a chegada do verão, a Natureza explode em vida e fertilidade. É a época de semear. Enquanto o ano continua sua roda, o outono chega e, novamente, as folhas começam a cair. É a época de colher e armazenar para o inverno que novamente se aproxima.

Mesmo que aqui, no hemisfério sul - principalmente no nosso país tropical e bonito por natureza - as estações não sejam tão claramente definidas, dá para observar as mudanças sutis que acontecem. É só prestar atenção. Quem já viveu ou passou longas férias no interior sabe disso. As estações, as épocas de preparar a terra, de semear, de plantar e colher são super bem definidas.

Fonte: https://www.facebook.com/Rosea.Bellator
Fonte da fonte: http://www.casadobruxo.com.br/

Que sejam eternos os 17
By: Gothic Vampire. 

sábado, 27 de julho de 2013

Celebração do Dia 27 de Julho




Celebração do Dia 27 de Julho

Dia da famosa rainha egípcia Hatshepsut, considerada uma representação da Deusa da Cura. Hatshepsut viveu na 18ª Dinastia, em 1490 a.C. e construiu inúmeros templos à Deusa. Reinou sozinha, sem consorte, com pulso firme e mente ágil e justa. Não promoveu guerras e incentivou a arquitetura e o comércio. Como Rainha, foi uma digna representante da Deusa, a quem honrava. Os atuais seguidores das antigas tradições egípcias realizam, neste dia, vários rituais para a cura pessoal, coletiva e global.
Na Irlanda, este é um dia considerado muito favorável à colheita de ervas curativas. Homenageia-se Airmid, a deusa da cura e da magia, guardiã da fonte sagrada da saúde. As pessoas vão em peregrinação para as fontes sagradas e oram em prol de sua cura, amarrando pedaços de suas roupas ou fitas coloridas nas árvores que circulam as fontes.
Celebrações e procissões de curandeiras e feiticeiras, na Bélgica.
Dedique este dia à sua cura física, mental, emocional ou espiritual, entrando em contato com seu Eu Divino para receber orientação adequada por meio de meditação ou canalização. “Magnetize”, pela imposição das mãos, água da fonte e ore para que a deusa Airmid e Hatshepsut ajudem-na a livrar-se de seus problemas de saúde.




*informações extraídas do livro “ O Anuário da Grande Mãe”, de Mirella Faur.
Fonte: https://www.facebook.com/recantodasbruxas

Que sejam eternos os 17.
By: Gothic Vampire. 

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Ouroboros

OUROBOROS



O Ouroboros é a representação gráfica de uma serpente ou um dragão, em forma circular, engolindo a própria cauda. Este símbolo é encontrado na antiga literatura esotérica (alguma vezes, associado à frase Hen to pan – O Todo ou O um) e em diversas tradições ocultistas e escolas iniciáticas em forma de amuleto.
A origem etimológica do termo Ouroboros está, supostamente, na linguagem copta e no idioma hebreu, na qual ouro, em copta, significa Rei, e ob em hebreu, significa serpente. Mas, precisar sua origem e significado primitivo, torna-se uma tarefa praticamente impossível. Mesmo que de certa forma estejam interligados mas, paralelamente, trazem interpretações distintas.
Os primeiros registros deste arquétipo foram encontrados entre os egípcios, chineses e povos do norte europeu (associado a serpente folclórica Jörmungandr) há mais de 3000 anos. Na civilização egípcia, é uma representação da ressurreição da divindade egípcia Rá, sob a forma do Sol. Também é encontrado entre os fenícios e gregos.


                                          Jörmungandr

Segundo o Dictionnairedessymboles o ouroboros simboliza o ciclo da evolução voltando-se sobre si mesmo. O símbolo contém as ideias de movimento, continuidade, auto fecundação e, em consequência, eterno retorno.

Albert Pike, em seu livro, Moralsand Dogma [p. 496], explica: "A serpente, enrolada em um ovo, era um símbolo comum para os egípcios, os druidas e os indianos. É uma referência à criação do universo".

A forma circular do símbolo permite ainda a interpretação de que a serpente figura o mundo infernal, enquanto o mundo celeste é simbolizado pelo círculo.

Noutra interpretação, menos maniqueísta, a serpente rompe uma evolução linear, ao morder a cauda, marcando uma mudança, pelo que parece emergir num outro nível de existência, simbolizado pelo círculo.

Para alguns autores, a imagem da serpente mordendo a cauda, fechando-se sobre o próprio ciclo, evoca a roda da existência. A roda da existência é um símbolo solar, na maior parte das tradições.
 Ao contrário do círculo, a roda tem certa valência de imperfeição, reportando-se ao mundo do futuro, da criação contínua, da contingência, do perecível.

O ouroboros costuma ser representado pelo círculo. O que parece indicar, além do perpétuo retorno, a espiral da evolução, a dança sagrada de morte e reconstrução.




Um fato interessante é que esse animal Armadillo Lizard assume essa postura defensiva quando ameaçado. Parecido com o tatu que vira uma bola ele coloca a causa em sua boca formando assim um anel espinhoso para se proteger do predador. Um Ouroboros real.

Fontes:http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/simbolos/ouroboros.htm
 https://www.facebook.com/FilhosdoArquiteto?fref=ts

Que sejam eternos os 17
By: Gothic Vampire. 

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Dia da Pizza 10/07

Especial dia da pizza 


Creio que muitos saibam, mas para quem não sabe, a pizza NÃO é originária da Itália.

Segundo a história, a primeira pizza apareceu há mais de 6 mil anos. 
Tratava-se de uma fina camada de massa conhecida como “pão de Abrahão”, que os hebreus e egípcios consumiam. Sua aparência era de nosso pão sírio atual. O primeiro nome dado foi “piscea”, daí surge a nomeação pizza.

Milhares de anos depois, o prato foi incrementado pelos italianos. Passou a ser formado pelo conjunto de massa fermentada de farinha de trigo, banhada com molho de tomates e revestida de produtos diversos. Depois de montada, de acordo com a preferência do recheio, era levada ao forno.

A imagem é uma charge, como disse antes, a pizza egipcia era uma massa, os ingredientes foram incrementados posteriormente.

Fonte: https://www.facebook.com/EgiptologiaBrasil?ref=stream&hc_location=stream

Que sejam eternos os 17.
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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Lunática



Lunática 

Por um momento não estava aqui
Estive na lua 
Dançando entre as canções de seu brilho e deslizando em sua gravidade
Por um momento não estava aqui
O frio suave me causou rubor nas bochechas
E por um momento senti o doce beijo de seu universo
Que escorregou sobre meu espírito
Grandes luzes
Brilhantes anéis
Como são doces os sonhos
Como são longas as viagens
Por um momento não estava aqui
A corrente da aurora me seduziu
E os sutis flocos de gelo me ganharam
Não estava aqui
Pude ver seu vestido na roda preta e branca
E pude aconchegar-me em seus laços
Por um momento não estava aqui
Estive na lua
Seu brilho cegou meus olhos
Mas acendeu minha alma. 

Que sejam eternos os 17.
By: Gothic Vampire.