quinta-feira, 28 de março de 2013



Hexagrama/ Selo de salomão (estrela de Davi é diferente)

A palavra tem origem no grego e significa seis linhas ou seis caracteres (hex = seis/ gramma = linha). Portanto, uma seqüência de seis sinais gráficos (letras ou figuras geométricas, por exemplo) pode ser considerada um hexagrama.

Assim, na filosofia oriental denominada I Ching, o hexagrama possui uma representação linear.
Porém, dentro da maioria das escolas esotéricas ocidentais, o hexagrama usualmente assume a forma de uma estrela de seis pontas e é conhecido também por Estrela de Davi, Selo de Salomão, entre outros. É esta versão que carrega inúmeros significados ao longo da história e figura tanto como símbolo maior do Estado de Israel como na simbologia ocultista. Mesmo havendo distinções interpretativas entre o hexagrama com as linhas entre-laçadas e o hexagrama com os triângulos sobrepostos, as definições confundem-se e ampliam ainda mais as hipóteses das origens, significados e aplicações.




A maioria das teorias que pretende encontrar a origem específica do hexagrama está relacionada ao judaísmo. Uma delas, sem embasamento histórico confiável, faz alusão ao nome do Rei Davi. Segundo a tradição judaica, o nome Davi era escrito com apenas três letras no alfabeto hebraico: dalet, vav e dalet.





A primeira e última letra (dalet), possui uma forma semelhante ao triângulo. Se uma delas for invertida verticalmente e sobreposta à outra, forma-se o hexagrama. Mais uma hipótese é de que o hexagrama seja uma versão estilizada do lírio branco, flor de seis pétalas que é identificada como o povo de Israel no livro bíblico Cântico dos Cânticos.

Uma coisa interessante que achei é que todas as letras do alfabeto hebraico encontra-se na estrela de Davi



Outra origem refere-se ao escudo do Rei Davi, que possuía forma triangular e nele estava gravado o Grande Nome Divino de 72 Letras, juntamente com as letras hebraicas m, k, b e y (letras da palavra Macabi). Entretanto, neste caso, não há uma linha nítida que associe o símbolo ao Escudo de Davi (Marguen Davi), sendo que a expressão Marguen Davi passou a ser utilizada referindo-se ao hexagrama, apenas a partir do século XIV. Ainda, pode-se supor que o símbolo tenha surgido na época de Bar Kochba (132-135 d.C.) quando os judeus combatiam os romanos, passaram a utilizar escudos mais resistentes, nos quais foram gravados dois triângulos entre-laçados.



Entretanto, desde a Idade do Bronze, símbolos em forma de estrela, como o pentagrama e o hexagrama, já eram encontrados em civilizações distantes, tanto no aspecto geográfico como cultural, como na Índia, Mesopotâmia e Grã-Bretanha.

O mais antigo artefato judaico contendo um hexagrama de que há registro, é um selo encontrado na cidade de Sidon (Líbano), datado do século VII antes de Cristo. Mesmo que no período do Segundo Templo, os símbolos judaicos mais comuns eram o shofar, o lulav e a menorá, foram encontrados pentagramas e hexagramas em trabalhos arqueo-lógicos, como no friso da sinagoga de Cafarnaum (século II ou III d.C.) e uma lápide (ano 300 d.C.), no sul da Itália.


Friso de sinagoga de Cafarnaum



Shofar


Luvav


Menorá


Na literatura judaica, uma referência encontra-se no livro Eshkol Hakofer, do sábio Yehudah ben Eliahu Hadasi, que viveu no século XII. No capítulo 242, é citado costumes do povo que, gradativamente, foram sofrendo mutações e o símbolo assume um caráter místico: "e os sete anjos na Mezuzá foram escritos - Miguel e Gabriel [...] o Eterno irá guardar-te e este símbolo chamado Escudo de Davi é escrito em todos os anjos e no final da Mezuzá...".

A bíblia cristã, possivelmente, faz referência ao hexagrama através de uma metáfora citando animais de seis asas: "...os quatro animais tinham, cada um de per si, seis asas, e ao redor, e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite..." (Apocalipse - 4:8).
A utilização ornamental de estrelas, de cinco ou de seis pontas, estendeu-se durante a Idade Média aos povos muçulmanos e cristãos e o hexagrama é encontrado em ambas as religiões. Iluminuras de manuscritos hebraicos medievais também contêm hexagramas. Ainda na era medieval, encontram-se os primeiros amuletos de proteção em que surge o hexagrama, como no Mezuzot (pergaminho-amuleto do judaísmo).
A partir do século XIII, na Espanha e na Alemanha, encontra-se manuscritos bíblicos nos quais partes da messorá (tradição oral judaica) são escritas em micrografia, em forma de hexagrama. Até o século XVI, os sábios cabalistas acreditavam que o símbolo não deveria ser desenhado com simples linhas geométricas, mas sim composto com determinados nomes sagrados e suas combinações.


Em 1354, o rei da Bohemia, Carlos IV (Karel), concedeu à comunidade judia de Praga, o privilégio de uma bandeira, que foi confeccionada num fundo vermelho e o hexagrama, centralizado, em dourado. Dessa forma, o símbolo, conhecido também como Marguen Davi (Escudo de Davi), adquiriu uma conotação religiosa e tornou-se também uma referência do estado.

A partir do século XVII, o hexagrama tornou-se emblema oficial de várias comunidades judaicas. Em meados do século XVII, em Viena, foi gravado sobre uma pedra que delimitava os bairros judeus e cristãos, juntamente com uma cruz. Quando os judeus foram expulsos desta cidade, levaram o símbolo para as outras cidades, como a Moravia e Amsterdã. No ano de 1799, foi utilizado para representar o povo judeu em uma gravura anti-semita. No decorrer dos séculos XIII e XIX, algumas instituições, como as sociedades beneficentes, usavam o símbolo em seus documentos. Em 1933, sob a decisão de Adolf Hitler, a Estrela Judaica (como os nazistas, pejorativamente, referiam-se ao símbolo) foi utilizada nas vestimentas dos judeus para que fossem facilmente reconhecidos. Apenas em 1948, o hexagrama foi adotado pela bandeira do estado de Israel e tornou-se a maior referência do judaísmo.




Além de ser um símbolo que representa uma nação, ter sido considerado um "símbolo de desonra" no Terceiro Reich, e utilizado por instituições independentes ao longo da história, o hexagrama também traz um forte apelo ocultista.
Segundo a obra de Albert G. Mackey sobre a maçonaria, The Symbolism of Freemasonry os dois triângulos entrelaçados representam a união das forças ativa e passiva na natureza, os pólos feminino e masculino, yoni e linga (representações dos genitais no hinduísmo). Sendo o triângulo voltado para baixo o símbolo do princípio feminino e o triângulo voltado para cima representando o princípio masculino. Portanto, nesta interpretação, o hexagrama possui um simbolismo sexual. O hexagrama também foi adotado na Maçonaria do Arco Real e, neste caso, segundo o autor maçom Wes Cook, o símbolo representa equilíbrio e harmonia.
Há também uma interpretação na qual o triângulo voltado para baixo representa o céu e o segundo triângulo simboliza a terra, de forma que um interfira no outro. Supõe-se também que as seis pontas representariam o domínio celeste sobre os quatro ventos, sobre o que está em cima e sobre o que está em baixo na terra.
Na Cabala judaica, o hexagrama faz alusão às sete emanações divinas (sefirot) inferiores. Cada um dos triângulos que formam os lados da estrela representam uma emanação e o centro dos triângulos maiores sobrepostos, representam a emanação denominada Malchut. O filósofo Franz Rosenzweig atribui um outro significado. Rosenzweig afirmou que um dos triângulos seria a representação da base de "focos", que caracterizam o pensamento do mundo (Deus), o homem e o mundo. O outro representaria a posição do judaísmo nestes assuntos, referindo-se aos três fundamentos principais da religião: a Criação (a relação entre Deus e o mundo), a revelação (relação entre Deus e o homem) e a redenção (a relação entre o homem e o mundo).

Numa outra interpretação, provavelmente de base alquímica, os triângulos componentes representam a água e o fogo, e a junção destes elementos, normalmente associados à figuras de animais. Há ainda suposições menos plausíveis associando o hexagrama à ritos "satânicos", ou como um poderoso instrumento para evocações e conjurações malignas em círculos de magia negra, ou associá-lo à pegada de um suposto demônio conhecido por Trud, e o usavam em cerimônias tanto para conjurar demônios quanto para mantê-los afastados. Ainda, pode-se encontrar o número 666 ao se considerar as duas faces de cada um dos seis triângulos externos, no sentido horário e anti-horário (6 e 6), e as seis linhas que compõem o hexágono interno (666). De qualquer forma, dentro dos círculos ocultistas, o hexagrama geralmente é visto com alguma palavra ou símbolo gravado em seu centro para ser aplicado numa situação específica, como potencializar um ritual ou evocar alguma divindade.



Outras representações da estrela 



O hexagrama tambem simboliza a alma humana, sendo utilizado por magos cerimoniais para encantamentos, conjurações, sabedoria, purificação e reforço dos poderes psíquicos.Simboliza os processos de involução e evolução. Com efeito, o triângulo que aponta para baixo, apresenta a involução da energia divina que desce, ao passo que o triângulo voltado para cima indica a ascensão dos seres.

É utilizado também como amuleto. Representa o casamento perfeito entre masculino e feminino, compreensão entre sexos.



Outra estilização do simbolo se encontra no simbolo maçonico (  O
compasso e o esquadro)
Procurei pelos significados do "G" no simbolo,onde se encontra o exagrama e achei algo:



"O G.'.A.'.D.'.U.'.(Grande Arquiteto do Universo)" , com sua mão formando um a compasso e a espera de um esquadro que o complete..."






“G.A.D.U” é a abreviação de "Grande Arquiteto do Universo". O “G” inscrito nas figuras maçônicas seria a abreviação de “G.A.D.U” (ou seja, a abreviação da abreviação).

Mas... vai saber é tanto mistério que podemos estar enganados.


Tambem há o "Zeir Anpin - o Mundo superior", das 10 sephiroth existentes, 6 delas em particular (Geburah, Chesed, Tipheret, Netzach, Hod, Yesod) estão firmemente envolvidas e formam a dimensão conhecida com Zeir Anpin , que é o portal que liga o mundo físico ao mundo espiritual.


(Explicação rápida do que são Sephiroth (cujo singular é Sephira) são as dez emanações de Ain Soph na cabala. Segundo a cabala, Ain Soph é um princípio que permanece não manifestado e é incompreensível à inteligência humana. Deste princípio emanam os Sephiroth em sucessão. Esta sucessão de emanações forma a árvore da vida.)


Agora ligando essas 6 sephiroth, conectando os pontos traçando uma linha...




Mas, uma está faltando,a ponta superior do hexagrama não está ligada a nenhuma sephira.Nesse lugar em branco que forma a ponta superior do hexagrama, existe uma sephira oculta chamada Daath, a Sephira invisível, que liga o plano espiritual ao plano divino. Dessa forma conseguimos interpretar melhor a profundidade do significado do hexagrama, e sua representação.

Concluímos que,Zeir Anpin é representado pelo hexagrama.Também descobrimos que Zeir Anpin é composto, não apenas por seis, mas sim por sete sephiroth.



O hexagrama representa muita coisa, mais uma, fica clara: são os opostos em junção e harmonia, "assim encima como embaixo". 

E um simbolo de proteção mais também "ataque".


Fonte: http://ponteoculta.blogspot.com.br/2010/04/sobre-o-hexagrama.html
http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/simbolos/hexagrama.htm

By: Gothic Vampire

Que sejam eternos os 17.

quarta-feira, 20 de março de 2013




Mabom (Equinócio de Outono) 
(Hemisfério Sul-21 de março /Hemisfério Norte - 21 de Setembro)(variações de 3 dias)

No antigo calendário Celta havia vários festejos em determinadas épocas do Ano, para celebrar as passagens das estações, das colheitas, os lamúrios invernais, assim como, para adorar as Deusas e Deuses, criando assim,  um elo com todos eles, assim como Gaia, a Terra-Mãe, inquebrantável, algo Glorioso e Eterno.
Nesta época, já é preparado a Declínio do Deus, que já começa a dar mostras de fraqueza, se preparando para viajar para a Terra do Verão.

Este é o segundo dos festivais da colheita (sendo Samhain o terceiro). As plantações vão aos poucos desaparecendo, enquanto os estoques se enchem. Derrama-se leite sobre a terra para agradecer pela fertilidade e bondade da terra. Agora, nos fechamos, e nossos corações voltam-se para nós mesmos.

No Panteão Celta, Mabon (pronuncia-se Mêibon) também conhecido como Angus, era o Deus do Amor. Nessa noite devemos pedir harmonia no amor, e proteção para as pessoas que amamos. O Altar deve ser enfeitado com as sementes que renascerão na primavera. O chão deve ser forrado com folhas secas.

O Deus está agonizando e logo morrerá. Este é o Festival em que devemos pedir pelos que estão doentes e pelas pessoas mais velhas, que precisam de nossa ajuda e conforto. Também é nesse festival que homenageamos as nossas Antepassadas Femininas, queimando papéis com seus nomes no Caldeirão e lhes dirigindo palavras de gratidão e bênçãos.
É um dia sagrado no paganismo, em especial na religião Wicca. Celebrado no dia do equinócio de outono, que corresponde a aproximadamente dia 20 de março no hemisfério Sul e no dia 22 de setembro no hemisfério Norte (as datas dos equinócios podem apresentar uma variação de até 3 dias de acordo com o ano).
É uma época de equilíbrio, onde o dia e a noite têm a mesma duração.

Este é o dia de ação de graças do paganismo. Data onde os pagãos honram o Deus em seu aspecto de semente e a Grande Mãe em seu aspecto de Provedora.

É tradição reunir os amigos para um jantar, a fim de celebrar a fartura e comemorar as conquistas.

Também é costume retirar um tempo para dar uma atenção à sua casa, como consertar objetos estragados, restabelecer os estoques ou simplesmente fazer uma faxina. É comum em algumas tradições realizar uma bênção na casa no dia de Mabon.

As noites já começaram a ficar mais longas, desde o Solstício de Verão. Aproxima-se a época da partida do Deus para a Terra do Verão, deixando a sua própria semente no ventre da Deusa, de onde renascerá (mantendo o eterno ciclo do nascer-morrer-renascer).


O mistério da vida e da morte se fazem presentes.
O Deus agora é o ancião que caminha para o Outro Mundo e a Deusa alcança a maturidade e sabedoria.
Época do equilíbrio, da gratidão e do tempo de se fazer uma avaliação de tudo aquilo que foi plantado e colhido. As folhas começam a cair e o Sol a minguar rapidamente. A natureza declina e se prepara para a chegada do inverno.
Fase ideal para fazer banimentos, pedir harmonia no amor e proteção às pessoas que amamos. 

No Outono colhemos o que plantamos na Primavera

As folhas caem, nos ensinando o desapego, pois é chegada a hora de deixar ir o que se acabou, o que não nos serve mais. Não devemos tentar segurar o que já terminou, sejam valores, emoções, coisas ou pessoas. É preciso perceber quais ciclos chegaram ao fim.
As velhas folhas ajudarão como adubo para o nosso solo ficar mais fértil. Este momento nos solicita a introspecção, a análise, um mergulho mais profundo em nossas almas. É a hora de ir para a caverna do grande Urso, conhecer seus segredos, sua magia, sua cura e sua sabedoria. Ter um tempo para si mesmo, para compreender e manifestar o grande espírito que habita em você. Agradecer por tudo o que existe de bom e verdadeiro em nossas vidas. No Outono também celebramos a semente que fomos, a árvore que nos tornamos, as flores que demos, as frutas que geramos e também as novas sementes que surgirão a cada momento.

São as Sabedorias do povos antigos que estão ressurgindo. Estamos resgatando o que outrora nos foi usurpado, buscando na nossa memória ancestral toda a verdadeira religação, toda a verdadeira religião. Somos livres, Bem-Amados, e assim como o Deus e a Deusa, somos eternos.



Comidas, bebidas, entre outros do Outono.

Plantas e frutos: Flores de acácia, benjoim, madressilva, malmequer, mirra, folhas e cascas de carvalho.

Comidas típicas: Maçãs, nozes, castanhas, amêndoas, milho, amoras pretas, jabuticabas, cravo, além de pães, tortas e outros pratos feitos a partir dos frutos da estação.

Bebidas típicas: Vinhos, cervejas, sidras, além de sucos e outras bebidas preparadas a partir dos frutos da estação (em especial a maçã).

Incensos: cravo, patchouli, mirra,lavanda, maçã, benjoim e sálvia.

Cores: marrom, verde, laranja e amarela. (Cores outonais no geral).

Pedras: cornalina, lápis-lázuli, safira e ágata amarela.

Arquétipos: colheita do vinho e cornucópia da prosperidade.

Símbolos: velas laranja e marrom, grãos de milho e folhas secas.


Bom Mabom a vocês, que sejam belas as sementes que plantaram para colherem. E se não foram, aceitem o que plantaram, pois vocês sempre tiveram uma escolha.

Fonte: Peguei partes de vários sites. Qualquer coisa entre em contato.

By: Gothic Vampire
Que sejam eternos os 17.




terça-feira, 19 de março de 2013



Mascara negra 


Mascara negra por detrás escondeu
Seus olhos azuis caíram em minhas mãos como meus
Doce eram os lábios que toquei
Eram mais meus do que seus
Mascara negra por detrás escondeu
Ó quão indescritível era seu beijo molhado
Em sua boca áspera pude sentir as mordidas
Mascara negra por detrás escondeu
O abraço caloroso foi bem recebido
Pude deslizar entre o sonho e a realidade
Mas de uma coisa se esqueceu
Sua linha era tênue
Seu rosto me induzia a maldade
Mascara negra por detrás escondeu
Desejei ser cobra pra deslizar por você
Es atraente
Ainda não entendeu?
Ó cobiça maldita da carne
Corre pelo meu peito como acido quente
E vangloreia-se pelo sentimento
Iras deixar meu corpo?
Iras deixar minha mente?
Mascara negra por detrás escondeu
Desejei a noite e seu tempo
Pude ver-me beijando sua barriga
Acordei em deslize, ó que tormento
Mascara negra por detrás escondeu
Para a escuridão voltei
A sede de teus lábios
Seu rosto descoberto encontrei
Para em lamento cair
Mascara negra por detrás escondeu
Consigo ver as veias conforme o beijo
Consigo sentir seu cheiro pelo abraço
Mãos frias, olhos de gelo
O véu sob seu rosto venda meu sonho
Mascara negra
Leve-me com você
O relógio corre em suas mãos
O manto cobre suas costas
E palavras são dispersas a descrever
O mascara negra beijar minha alma
Tão longe, tão perto
Desejo-o ter
Mascara negra
Mascara negra
Leve-me
Do cálice da boca
Do seio da alma
Mascara negra. 

By: Gothic Vampire
Que sejam eternos os 17.

domingo, 17 de março de 2013







ah sociedade é uma merda criada por homens hipócritas.
Dia e noite vejo cada vez mais os mosquitos bebendo das pessoas até se fartarem e quase explodirem
vejo minha imagem socando dinheiro guela abaixo desses homens despresiveis 
como dizem "se quer conhecer um homem de dinheiro e poder, vera quem ele realmente é" não por que isso subiu em sua cabeça mais por que isso ja fazia parte dele assim que se formou e não tinha oportunidade de mostrar sua cara deformada, usando então a bela mascara sorridente.
É impressionante como as pessoas "belas" enganam vocês como cordeirinhos.
o lobo em pele de cordeiro funciona tao bem que vocês chegam a ser ignorantes por não verem.
Um homem bonito e bem sucedido as veze não chega aos pés do mendigo que pede esmola.
Suas vestes fazem sua imagem, seu relógio caro e seu carro conversível cega a mente medíocre de vocês que estão tao acostumados a ver somente a "beleza do dinheiro" ao invés da alma.
E uma coisa eu digo, eles não tao nem ai pra vocês  tudo que puderem tirar sera ainda pouco pelo que ainda querem. 
vocês são apenas "piões" num tabuleiro de "reis" quando não forem mais preciso nao pensem que exitaram em te "sacrificar" pelo "bem" maior.
Isso me revolta, o mundo me revolta do jeito que esta
você ter que fazer faculdade pra ser alguém na vida? o que a merda de professores ja treinados para deixar voces burros podem lhe ensinar ?
a conseguir um certificado de idiota, de nada?
ter que se vestir "bem" de acordo com o que a maioria acha que é bonito e nao por que voce se sente bem se vestindo assim ?
que maneira mais idiota de se viver somente para agradar e bajular os sacos gordos, que enquanto você ta ralando pra ganhar seu pão do dia a dia, tao esbanjando com viagens e ilhas enquanto você pena pra ter um mês agradável nas ferias em algum hotel barato e uma praia limpa. 
ACORDEM! abram seus olhos pro que realmente importa e como a sociedade manipula  através da mídia  do jornal, da internet 
PENSEM por si, nao pelo que você assistiu na TV 
Parece que estamos ainda na época da escrevidão e enquanto os senhores nadam em luxurias, outros penam e dão o próprio sangue pra viver!
Como um sábio homem disse 
"Até que todo homem seja livre, todos somos escravos"
Vocês acham mesmo que são livres?
pense de novo 

Nem que eu tenha que mendigar pra ser quem sou eu farei, mais não vou me deixar levar pela correnteza da maioria. 
E sei que vou chegar onde quero!

By: Gothic Vampire.
Que sejam eternos os 17.

sexta-feira, 15 de março de 2013



De repente eu não senti nada e sorri. Mas num triste instante, acordei da minha falsa alegria para o mundo real. E era tão... real. Sem pré-julgamentos a respeito, nem observações cegas, eu percebi que o mundo tem seu lado podre bem maior que aquele que sacia a fome. Percebi que é fácil ter esperança, mas muitas vezes parece impossível alcançar o próprio ar. Aprendi que bater causa dor, mas a falta de contato físico machuca muito mais. Lembrei que viver é muito fácil, mas não lembro como se faz isso. Entendi que sou grande, mas me entristeceu ver todos me olharem pequeno. Há tempos aprendi que amar é necessário, mas hoje eu vi que o amor mais importante deve ser por si próprio. Descobri que para amar a si próprio devemos lembrar como nos apaixonar novamente por aquilo que nos encanta, e mais que isso, conquistar o que é amado. Definitivamente eu lembrei que amigos são para sempre, mas até a amizade pode ser apunhalada. Aprendi que posso ser cruel, mas que também é muito difícil. Abri os olhos e vi que nem tudo ao redor é o reflexo de nós mesmos, e que é possível fazer justiça, porém tudo tem seu preço. Entendi que consequência é o sucessor de toda ação, mas o valor de cada uma que diz respeito a mim pode e deve ser maior. Aprendi que pensar em si mesmo é um egoísmo necessário às vezes, e muitos levam muito tempo para aprendê-lo. Mas eu sei, eu sei que o mundo dá muitas voltas e o tempo não tem compaixão com ninguém. A mudança está nas mãos de cada um, e mesmo que seja possível viver em conjunto, toda e cada vida dever ser moldada por seu único mestre, que por bem ou por mal, terá de aprender sozinho. Quem sabe assim, de repente possamos não sentir nada... e sorrir.

By: Michel Ramalho.
Que sejam eternos os 17. 

quinta-feira, 7 de março de 2013





Levantamos todo dia, pra ir a escola, pra ir trabalhar, pra fazer coisas das quais realmente não nos fazem feliz e temos que fazer mesmo assim pra sobreviver. Vejam bem, sobreviver.  É um cumulo ou talvez quem há de dizer que tudo é inútil. Nos  perguntando qual o sentido da vida?
Mas talvez sendo a raça “mais evoluída” considerada ou descoberta na face da terra, que caminha, interage e constrói, não sejamos aptos para sabermos tais revelações. O sentido da vida, de onde viemos e pra onde vamos. Não seria uma injuria se tudo que acreditamos fosse mentira? Se nossos Deuses reverenciados a séculos fosse mesmo invenção da mente humana  apenas para suprir tal necessidade de se apegar a algo maior pra não enlouquecer?
É... talvez você mesmo seja inversão da mente de alguém. Como um personagem depressivo ou feliz de mais. 
Hoje uma velhinha que não conhecia veio falar comigo ( não sei por que mais velhinhas simpatizam comigo e eu com elas) e disse que meu cabelo colorido era muito bonito e que estava usando bastante até. Depois reclamou da subida que doía suas pernas sempre. E quando não tinha mais assunto ela simplesmente ficou me olhando e sorrindo. E como se eu pudesse ler seus pensamentos ela ansiava por ser jovem de novo. Dizendo que a velhice era doida, disse que eu era bonita e simplesmente foi embora. 
Não é sempre isso que ansiamos ? ser jovens pra sempre? Quantos produtos , cirurgias e atos extremos vamos fazer no decorrer da vida pra simplesmente parecermos jovens? Não é só pela sociedade que almeja cada vez mais rostinhos de anjo mais sim para nossa auto afirmação de que nossa mente é jovem, refletindo em nosso corpo. Afinal não é a melhor época de nossas vidas? Sermos crianças, brincar todo dia na areia, se sujar de barro sem se importar quanto pagamos pelas roupas ou o que vamos ter que usar pra tirar as manchas (isso nas crianças de antigamente)  comer tudo que tivermos vontade sem se importar com o peso ou quantas horas vamos ter que passar na academia pra queimar as gorduras. Acreditar em tudo quanto é fantasia e seres. Que podemos descobrir depois de grande que realmente existem.
Imagine sua vida sendo tudo que você sempre sonhou.
E viver sentindo que poderia olhar pra um campo verde e se imaginar voando com o vento, pra longe ou pra perto. 
E acordar não desejando não ter acordado, ou que não tivesse que voltar pra sua maçante rotina.
Ler livros que tivessem conteúdo, meditar para elevar seu espírito, se desprender de toda futilidade carnal.
Mas... como uma frase que não sei de quem é, diz “ Não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, somos seres espirituais vivendo uma experiência humana”
Enfim o que procuramos não é um modo desenfreado pela loucura de juventude eterna, e sim talvez não ser responsáveis pelos próprios atos inconsequentes juvenis . Simplesmente afim de resgatar uma juventude onde ninguém levava muito a serio o mundo e assim vivermos como se não houvece o amanha. Procurando assim um modo livre de espirito.
E fazermos TUDO que tenhamos vontade, desde que isso não prejudique outras pessoas, você é livre pra fazer o que bem entender, mesmo que isso não seja, “belo” ou “correto” aos olhos da sociedade, é SUA vida, seu corpo, sua mente, suas vontade, seu destino.
Então se você deseja que seja como você realmente quer, tenha coragem de levantar e dizer: “hoje vou largar meu emprego” “ Hoje vai ser o dia mais feliz de minha vida” “hoje sinto que posso voar sobre o mundo sem ele me afetar” “hoje vou curar todas as doenças do mundo” “hoje vou fazer justiça” “Hoje sou jovem de espírito e que meu corpo volte um dia ao útero da terra”  “Hoje, que eu possa fazer sorrisos pra alegrar o dia de mais pessoas” “Hoje que eu decida pelo que me faz feliz, e não pela minha imagem” "Hoje, que eu me interesse mais por conhecimento do que pelo corpo"

É, eu queria realmente levantar um dia e não ver mais esse mundo como ele é.
E não ter que sorrir obrigatoriamente quando meu coração sangra, e minha alma chora. 

Mas  afinal, não vamos sair vivos dele mesmo. 
Que se dane então.

Que sejam eternos os 17.
By: Gothic Vampire. 

domingo, 3 de março de 2013




O nada

Posso vê-la...
La fora andando em minhas vestes negras
Com um mp3 nos ouvidos
E o som do coturno em pedra
Posso ver...
O vento frio cortando pelos cabelos
A lua acima, em seus cabelos de carvão
A mente estende-se em pensamentos
Antes tudo era belo
Agora não passam de tormentos
Posso ver,
Ela passar por mim envolta do vestido balançante
A maquiagem em negrume em sua pele pálida
Posso ver
Os dedos em anéis de prata
A suavidade de todo preto no branco
De olhos puros que se fecham ao soprar do vento
Posso ver
A água escorrendo em espumas brancas a beira de seus pés
As pessoas que passam como um sonho em câmera lenta
Posso sentir o cheiro da maresia
O cheiro da noite com pequenas luzes na escuridão
Posso vê-la
Abrindo suas asas negras no suicídio da cruz
Posso ver
Seu amor que esgueira-se na escuridão
Sua mão branca estendida em pedido
E seus olhos rubros em ascensão
Posso vê-la
Guiar-te a teu amor nos passos da Lua
Beijar a doce boca que te eleva como somente sua
Posso vê-la
Posso vê-la inclinada sob a cruz azul
Segurando com tuas unhas em garra
E sangue descendo pela boca
Posso vê-la 
Aqueles olhos ameaçadores de acusação
Posso ver-me
Ao topo desta cruz da catedral
Olhando a mim mesma la embaixo
E me perguntando:
“O que faço ali?”
Posso ver
Sem nada ver
Pois a muito deixei de existir
E hoje sinto falta de mim mesma
Que pensa sem existir
E que existe sem viver. 

By: Gothic Vampire.
Que sejam eternos os 17.