sexta-feira, 20 de julho de 2012




Marca
Sou realmente humana?
Ou a alma que habita meu corpo é inconstante?
Sou eu fria de mais para ser convidada para o calor do momento?
É mesmo meu rosto, quando passo em faca minha mão pelo espelho?
Es essa mesmo minha marca quando toco o vidro embasado pelo vapor?
Face tão sombria...
Sou mesmo gelada para negarem o calor de sua fogueira,
Com medo que eu a apague?
Sou tão melancólica,
Para seus rostos se fecharem a verem meu coturno pesado invadir sua nevoa de sorrisos?
Sou tão repulsiva para negarem minha presença a simples festa?
Ó dor...
Minhas lagrimas alimentam as ervas daninhas a se espalharem por tão belos frutos
E meu corpo em deleito adormece em sua cova negra
Me perguntando se os olhos de vampiro
Ou as garras a mostra
Assustaram o tão grande leão
Para parecer mais selvagem do que ele
Talvez sim
Talvez não
É uma alma que apenas caminha com suas correntes do afastamento
Para que a ajuda ao negar
Sua bondade se provar
Sou tão pequena
Sou tão grande
Sou só o medo que as pessoas negam olhar
Para não verem sua própria face em meu rosto
Mas afinal,
Poderíamos ser belos aliados
Mas você não quis minhas mãos
Muito menos os olhos em minha alma.


Que sejam eternos os 17.


By: Gothic Vampire.

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