terça-feira, 5 de junho de 2012



Seus corvos
Há uma dor tão grande...
O corvo sobre minha cabeça grita isso
Dor!
Dor!
Dor!
Vejo as marcas das mãos infantis embasadas no vidro
O homem sombra caminha pelo cemitério em minha direção
Pode me ver?
Posso te ver...
Quem vê quem?
Há uma nevoa tão espessa sobre o corpo ao chão
Mal posso ver a lua
Em seu brilho reconfortante
Há corvos na cruz 
Há corvos nos céus
Não dizem o que fazem
Apenas levam as almas entre os véus
Nostalgia maldita do tempo
Suas lâmpadas ainda estão intactas 
Sem remendos
Tempo da folha seca
Olhe para meu corredor de pavor
Há uma dor tão grande
Os pingos de chuva cantam a melodia pra mim
Enquanto seus pássaros voam para longe
O sino da igreja toca
E tudo que penso é dirigido aos céus
Mas tudo que sinto
E a dor latente da terra da morte
Que a mim, presenteou com corvos. 


Que sejam eternos os 17.


By: Gothic Vampire.



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