quinta-feira, 25 de outubro de 2012
A menina dos olhos tristes
A menina dos olhos tristes
Caminha pela multidão
Ela não vê faces
Ela não vê identidades
Ela vê somente corpos desprezíveis
Pela multidão caminha
Como para o caminho da forca
De cabeça baixa
De mãos acorrentadas
De alma e coração sangrando
Sobre o pico invisível os avista
Não vê ninguém, somente imagina-o
Impactos caem sobre seu corpo
Ela não acorda
Ela não cai
A menina dos olhos tristes...
Apenas caminha com indiferença
Sentada ao lado de estranhos
Em um lugar qualquer a muitos
Mas com a mente em outro
Menina dos olhos tristes
Pela vida, pelo amor
Triste talvez pelo destino, ou por não ter escolha
Caminha agora em rua lúgubre
Sem lua a iluminar seu caminho
Só querendo ir embora desse lugar
Para enfim voltar para casa
Onde afogara seu coração em seu leito
Com as lagrimas que escorreram...
Dos olhos da triste menina.
Que sejam eternos os 17.
by: Gothic Vampire.
sábado, 20 de outubro de 2012
Confusão
Sabe quem sou?
Sou quem te faz rir
Sou quem te faz chorar
Sou quem faz tua mente, pirar
Sou quem te leva por um caminho
E te traz por outro
Sou quem te faz pensar dias e noites
Sou quem te deixa louco
Sou quem gosta de mexer com tua mente
Brincar com seus pensamentos
Sou quem te enlouquece
Sou quem te deixa noites em claro
E dias de preocupações e opiniões duvidosas
Sou quem faz tua cabeça girar
Em direção contraria do mundo
Sou alguém que parece algo e é outro
Sou humano ou sou monstro?
Sou quem aparenta uma coisa e sente outra
Sou quem faz de tua vida um inferno
Sem opção
Sem condição
Eu sou, a confusão.
Que sejam eternos os 17.
By: Gothic Vampire.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Pedi pra uma amiga me dar 5 palavras, baseada nelas escrevi.
Amor
Perseverança
Sabedoria
Prospero
sonhos
Delírios da noite
Amor que suas belas flores almejam
Deslizam sobre o vento
Como dedos que acariciam
E não somente apedrejam
Sua mente beija a queda
É como aqueles que não desistem
Seu corpo há, que eles insistem
É mais que somente pedra
Há aquele de visão longa
Enxerga o futuro
Mais que afrente
Além daquilo que o assombra
Pode ver suas sereias?
Deslizam por seus mares brancos
E carregam seus olhos sobre as areias
São sua alma
São teus sonhos
Teu leito
Seu descanso
Tão puro, tão brando.
Que sejam eternos os 17.
By: Gothic Vampire.
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Liberdade
Ó liberdade que me falta
Sinto tua sina em meu peito
Dançando afora como em uma pauta
Mas que si só és solidão
Sem o sangue que transborda
Tão puro sentimento poeta
Ou somente dor em ascensão?
És chama ardente na água
Que toca a musica da alma
E desliza por tão belas mãos a conduzi-la
Ao ponto de tua lamuria pedir calma
Meu corpo clama ao vento
Suas penas brancas distorcidas
Que despencam em seu lamento
É o som da morte no sopro da vida
E que o nada há somente olhos
Que circulam tua cintura irrelevante
Alçando voo em suas chamas vermelhas
Agora, a todo instante
És luz brilhante da lua
Que apaga sem teu sol
És dança armada diurna
Somente em seu prol
E há que desejo pelas sombras
Dobra-se em laminas
Que desejam tão somente o mundo
E não a desgostosa infamara?
É mais que gaiola aberta
Teu som desliza
Tua marca invade
És tão pura, és liberdade.
Que sejam eternos os 17.
By: Gothic Vampire.
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Trilha sonora pra vocês lerem: http://www.youtube.com/watch?v=w73ciSi4A5Y&feature=g-vrec
Olhos inocentes
A inocência é desprezada pelo mundo
O que fazer...
Meus olhos choram
E meu corpo dobra-se em proteção
Meus olhos choram
Há seda branca em meu corpo nu sem curvas
Levito em meu balanço na arvore seca
Meus olhos choram
Minhas pequenas mãos estão sobre meu colo frio e pequeno
Elas sangram e não sei por que
Meus pés sangram e não sei por que
Estou no balanço
Meu cabelo arrumado solta-se ao vento da neve
Meus olhos choram
O que faço com a espada e escudo que foi me dado?
Minhas mãos são pequenas de mais para empunha-los
Minha força dispensável de mais para o mundo
O que pode salvar o mundo?
O que pode me salvar do mundo?
Meus olhos não veem sua careta
E minhas asas doem ao sair nesse plano
Aos poucos elas somem
Aos poucos elas quebram
Pode devolver-me a meu mundo?
Por favor?
Meus olhos choram nesse.
Que sejam eternos os 17.
By: Gothic Vampire.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
25/09/2012
De repente
O mundo adormeceu
E era belo.
Era o som da morte que trazia a vida.
Nostálgica é hoje, a terra
E feliz, teu interior.
Tempo...
Não houve tempo.
Tiveram uma vida toda
Mas de repente percebeu-se que não houve tempo
É o ultimo dia de folego e vida,
Mas de repente não se pode mais cansar-se dela.
Não há mais tempo de abraçar,
De beijar,
De amar,
De odiar
Ou matar.
Logo não haverá carne para sangrar.
Logo não haverão olhos para chorar.
Logo não haverá mãos para alcançar e nem corações para magoar.
Logo o homem não será nada,
E o nada será tudo,
Como se esses velhos ou novos tempos
Jamais tivessem existido.
Deus morreu,
E, para sua maior tristeza,
Não haverá inferno ou paraíso.
Para sua rápida insanidade,
Depois não haverá nada,
E agora tudo o que você pode fazer é nada.
Arrepender-se do que não fez será o mesmo que atirar para o espaço,
Provavelmente menos.
Chorar pelas lembranças que você jamais teve
É todo o sentimento que poderá tomar conta por completo de ti,
Pois nesse momento, pode ser o único sentimento capaz de preenche-lo.
A vida passou
E você realmente fez muitas coisas:,
Brigou demais
Gritou demais, mas de ódio,
Matou demais,
Trabalhou demais,
Se irritou demais
E entende agora
Que sorriu de menos,
Que abraçou menos,
Que amou menos
E que tem pouquíssimas lembranças que se fazem valer a pena agora,
No fim.
Agora você vê uma luz,
E não haverá som, cor, sabor ou cheiro.
Não haverá grande ou pequeno,
Forte ou fraco.
Não haverá bem ou mau,
Não haverá mais tristezas,
Não haverá mais alegrias,
Não haverá mais nada para lamentar
Em 3, 2, 1...
By: Michel Ramalho.
Que sejam eternos os 17.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
La longe
Nas frias montanhas sombrias
Até as masmorras profundas
E antigas cavernas
Os pinheiros rugem nas alturas,
Os ventos gemem na noite.
O fogo era vermelho, suas chamas se espalharam
As arvores eram como tochas ardendo com luz.
http://www.youtube.com/watch?v=83ZXL73WbUE
Não precisa de explicação apenas o que eu sinto quando escuto esse tipo de canção ja dispensam palavras.
Parece algo que não consigo lembrar.
Que sejam eternos os 17.
By: Gothic Vampire.
domingo, 9 de setembro de 2012
Parabéns
La esta
Com suas roupas sempre pretas
Com suas luvas sempre negras
Com seu coturno pesado
Com seus olhos sempre tristes
Essa mesma ferida abre todo ano
Que dor...
Que tristeza...
Minha pele é cristal para seus abraços pesados, e sem sentido
Minha alma pouco se importa com coisas mundanas
Sou estatua de mármore
Estatua escura de mármore
Derrubando suas lagrimas para folhas secas
Metade de seu rosto esta desfigurado
Pode ver a dor?
Antes com caracóis negros no cabelo
Agora somente cobras da cor da magia
La esta ela
Com suas roupas sempre negras
Com suas luvas sempre pretas
Com seu coturno pesado
E com seus olhos sempre tristes
É como lembrança de um assassinato ao nascer
Deixassem-me morrer
Escute mais uma alma nadando no sangue do pecado
Tudo negro
Suas folhas
Suas arvores
Seu sol
Seu tempo
La esta ela
Com suas vestes sempre negras
E com seus olhos sempre tristes
Essa mesma ferida abre todo ano
A ferida do nascimento
Parabéns pra mim.
Que sejam eternos os 17.
By: Gothic Vampire.
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