segunda-feira, 4 de agosto de 2014

A Sabedoria das Árvores




A Sabedoria das Árvores

É importante entender os motivos pelos quais os antigos celtas cultuavam com tanta veneração às árvores, e porque seus bosques eram, para eles, tão sagrados.
Segundo alguns estudiosos da cultura celta, as árvores eram consideradas seres vivos que possuíam um infinito conhecimento e sabedoria. Eles imaginavam o Universo na forma de uma grande árvore cujas raízes aprofundavam-se até o submundo. Os troncos cresciam através do espaço e os ramos atingiam os céus.

O povo celta designava uma árvore para cada fase da lua em seu calendário. Isto, de acordo com as propriedades mágicas, medicinais, e também simbólicas, de cada uma delas.
Portanto, os celtas seguiam também o ciclo da Lua, com o ano dividido em 13 meses lunares. De acordo com alguns escritores, os druidas acreditavam que a raça humana descendia de árvores e que cada árvore era dotada de qualidades místicas próprias. Eles codificaram esses mistérios em um alfabeto secreto conhecido como o Ogham ( pronuncia-se Ouan).
Relatos dizem que os celtas dividiam o ano em três estações: primavera, verão e inverno. Além disto, acreditavam que a divindade era uma trindade (algo muito semelhante, posteriormente, se estabeleceu no cristianismo), dividida em três partes:

O número Três sempre esteve associado ao sagrado. Na numerologia ele é o número que simboliza o acréscimo e, não raramente, vemos em diversas culturas o número três ligado ao divino.
Um dos símbolos celtas mais conhecidos é o Triskle (ou triskele), que representa a tríade que move o universo. É um símbolo formado por três espirais interligados que representam o fluxo do "três divino".
Alguns afirmam que os druidas compunham três círculos de homens chamados "conselhos", como uma se fosse uma divisão política. O primeiro conselho era denominado "Oshar", o conselho da árvore da verdade; o segundo era "Altar", o conselho da árvore do conhecimento, do caos e da ordem e o terceiro era o "Iltar", o conselho da árvore da vida.

Fato é que, para este povo antigo, as árvores possuíam todo o conhecimento em sí e eram os seres mais divinizados, pois estavam, mais do que qualquer outro ser, conectados intimamente aos elementos da natureza.
Mais do que qualquer outro ser, conectadas à terra (literalmente enraizadas nela), à água (através da captação natural e reservatório natural), ao fogo (captação solar para fotossíntese, transformação que um ser animal não é capaz naturalmente) e o ar (através da captação do gás carbônico, transformando-o no oxigênio fundamental à vida na terra).
Isto prova que os celtas não cultuavam as árvores por mera idolatria, mas havia, acima de tudo, um fundamento claro para toda esta crença.

Fonte: https://www.facebook.com/MisteriodosDeuses?fref=photo

By: Kami GV.

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