domingo, 9 de dezembro de 2012




Criança

Me vejo encolhida
Sou uma criança
Risadas infantis saem entre lábios
E cantigas elevam-se 
Minha cabeça tomba
Estou na grama verde de minha mente
Sou uma criança
Debaixo da capa de chuva
Sobre o penhasco pegando uma flor
Sempre vejo seu reflexo no espelho d’agua
Sapatos são pequenos em mãos
A lua me deu as penas
A noite arrancou elas
Sobre a boca gêmea tinta vermelha escorreu
Sou uma criança
Há velas acesas na correnteza do rio
Vejo o assassinato do irmão
E minha pele trinca como vidro
Sou uma criança
Balançando em meu parque
Observando na proa do navio
Brilhando entre poeira estelar
Sou uma criança
Encolhida em meu canto
Esperando pelo tempo.

Que sejam eternos os 17.
By: Gothic Vampire.

Nenhum comentário:

Postar um comentário